quarta-feira, 18 de março de 2009

Dançando com The Berkleys of Broadway

A dança no cinema sempre foi um espetáculo fascinante. Nesse clássico de 1949, Fred Astaire e Ginger Rogers se reúnem novamente, dez anos depois, em seu último filme juntos. O papel devia ser de Judy Garland, mas ela estava em fase ruim, dependente de remédios e psicologicamente abatida. Mas a crítica pegou pesado com Ginger Rogers, dizendo que estava “gordinha”. Ela havia abandonado os musicais fazia 10 anos, e dizem que já não tinha a leveza de antes.
O filme usa o processo do Technicolor, novidade na época com o colorido que dá às imagens. O solo de Astaire quando os sapatos da loja ganham vida e começam a dançar e ele entra na parceria é fantástico, técnica difícil na época, hoje facilmente realizada com os softwares de edição.
No final mostro a sequencia mais bonita, com o Swing Trot, que no filme original ficou escondida nos créditos de abertura e foi reproduzida com toda sua glória e beleza em 1994, no filme That´s Entertaining III.
Não apenas para quem gosta de musicais, mas pela beleza e cumplicidade dos artistas com seus passos leves – alguns passos lembram o samba-rock onde os casais gostam de se exibir na pista – vale a pena ver esse filme maravilhoso. O nome no Brasil ficou Ciúme, Sinal de Amor – o que fazer!
Comente e me escrevam!

quinta-feira, 5 de março de 2009

A Marca da Maldade


Essa abertura de A Marca da Maldade, obra-prima de Orson Welles, é considerada a mais bonita da história do cinema. Uma câmera passeia sobre um prédio, desce a acompanha na rua os personagens que cruzam carros e pessoas, em uma tomada única. Veja meu comentário e envie o seu comentário também!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Abertura de Femme Fatale

Femme Fatale é uma das obras importantes de Brian de Palma, esse que é o mais hitchcockiano dos cineastas. Nessa abertura duas mulheres lindas se beijam no banheiro enquanto uma se despe das jóias com que cobre o corpo. Uma montagem paralela fascinante mostra o clima de sensualidade e os movimentos que complementam a ação, em planos arrojados, janelas com ações simultâneas. Veja as imagens e comentário.

segunda-feira, 2 de março de 2009

A câmera deslizante de Gus Van Sant


Gus Van Sant é um dos grandes cineastas independentes norte-americanos. Seus personagens são outsiders, marginais, homossexuais, adolescentes com caras de anjo, como os que aparecem em Elefante. Afinal conheceu Andy Warhol, foi amigo de Wlliam Burroghs e do poeta beatnick Allen Ginsberg. Elefante é construído com grandes planos sequencias, e algumas preciosidades. Veja as imagens e o comentário e mande seu comentário.